Tanto de chato, triste e desagradável se passou.
Esse espaço aqui tava mesmo carecendo de uma novidade BOA. És q tenho uma, um aniversário ^^ sim aniversário de conhecidos. Faremos um ano! \0/
Rio, sábado de novembro do ano passado.
"Olá Eni*, cá estou devolta ao meu recanto com um sorriso bobo na face e ótimas lembranças do dia, mas vamos ao começo.
Sábado o calçadão ganha outro ar. As pessoas parecem finalmente ter educação, as lojas ganham juízo e fecham mais cedo, a pressa dos passos continua a mesma.
[...]
Era tudo tão prático e habitual, agradeci a deus antes de dormir a falta de gritos e propagandas que tive de aturar toda semana, senti falta das senhoras aflitas embalando seus filhos á caminho do banco para esvaziar os seios, bem alí na frente de todos, tão normal sem a tímidez doutrora. Hoje as horas não passaram, correrram e ao despedir da Leidi bastou-me ficar só, a única recepcionista do calçadão, restou caminhar pra fazer a hora extra passar depressa e ser então o fim.
Lá em cima enfrente a Grippon, avistei um rapazinho aparentimente ouvinte do som usando um casaco igual ao meu. Minhas pernas já estavam no automático num minuto eu o avistei no outro ele estava a 2 passos de mim. Claaaro que falei com ele, falei do casaco e em menos de 5min estava contando-o as cômicas situações em que me meti na Leader, ele não falava quase, só ria. [...]
Uma peça chamou minha atenção na única loja aberta àkele horário e fui prová-la na companhia desse mesmo rapaz de riso fácil e longos cabelos castanhos, vieram mais risos, surgiram elogios ao meu humor e deu meu horário.
Rumo ao ponto, em sua companhia, já sabia seu nome, já havia dado email e cel era assim que pausaríamos na vida real.
Maaaaaaaas
na minha vida tudo é possível, êx que o segundo fim tornou-se o começo de novo.
No ponto o ônibus, no ônibus muuuitas pessoas e na ponta da fila longa ^^ estava eu, olhei com bons olhos pro 821... pensei (hum acho q vou nakele), porém nem me movi até ele dizer:
---Vem comigo.
Pensei de imediáaaato, ele vai comigo pro West quer vê?! E na direção do 821 fomos, mas passamos eu fiz um sinal tipo, hey o ponto é alí, ele nem viu e foi dizendo:
---Meu carro tá estacionado alí na frente.
Aquele meu olhar arregalado de pavor surgiu, só que não tive medo, sei lá ele poderia me matar, sequestrar e tals, mas uma boa parte de mim confiava nele, a outra estava aborrecida com o destino, afinal eu morreria nakele carro (pensamento q tive).
Existem sim sensações de vidas passadas. Além da carona (conforto+segurança), ele pos pra tocar Iron agarre-me à frase "Não se sinta confortável" Não se sinta confortável, Não se sinta confortável! + 5X rsrsrsrsrs
Estava tão bom e ele ainda pediu-me para por o cinto, gostei desse cuidado, dessa 'advertência' dessa 'organização'. Na hora de desembarcar daquele meu navio de sonhos com 4 rodas e motorista e vi o auge do dia acontecer, tocava minha música preferida quando foi encontrada uma vaga no estacionamento, desligou-se o carro, retirou-se os cintos de segurança e...
---Vamos esperar acabar a música, claro!
Quanta satisfação *-* tipo, ele é dos meus!
Foi quando eu reparei nos olhos dele, uns olhos claros, cor de mel avermelhados e interrogativos.
Saimos da Leader o que seria a despedida quando mais uma vez TUDO ESTAVA APENAS COMEÇANDO.
Uma corrida sem pressa para fazer alguma coisa começou. Andamos por andar, comprei uma cama, tomamos milkshake, compramos hashi, vimos livros e dvds e cds e montes de coisas pelos corredores da Ameriacanas quando só então decidimos lanchar. Foi quando descobri um vegetariano de primeira viagem rsrsrs, realiza a cena:
Dois amigos entram numa churrascaria e um pergunta:
---Você gosta de ovinhos de codorna?
e o outro responde:
---Sim. Eu como de tudo, menos carne vermelha!
Seria cômico se não fosse triste, fiquei sem ter onde enfiar a cara, sem jeito, mas fui na base do improviso. De lá pro chá, onde uma atraente 'briguinha' ocorreu. Foi um tal de EU PAGO!
Não, não eu pago. Um empurra empurra. Até q ele pagou ¬¬
Apesar dele não morar por essas bandas, sabia de uma praça bem localizada e ficamos lá apreciando a noite fria. O ensinei a comer com hashi (ou pelo menos tentei), ele é esforçado tenho de admitir! Antes parecíamos famintos, porém logo depois de alguns pedaços de petisco já não havia mais espaço para nada. Quer bolo?! Eu e meus doces rsrsrs
Eni, preciso urgentimente crescer. Eu brinquei Eni. Isso mesmo brinquei. Como a criança tola que sou, grrrr ai que raiva. Ele deve ter achado-me uma idiota sem infância, mas eu vi o balanço e aquele cubo doido. Como tudo sempre tem o lado bom, do NADA ele veio, como quem queria brincar também. Eu me senti com 5anos fazendo um novo amigo, foi adorável.
Meu celular estava em guerra, ora ele tocava, ora chegava torpedo, ora ele não ligava no fim parecia q ele apitou tantas vezes apenas para que eu não esquecesse de tirar fotinhas.
Não havia estrela piscando no céu, não havia lua, estava frio e sabe-se lá pq... não queria ir embora.
Um recém-estranho ou melhor recém amigo ROUBAVA minha atenção. Embora eu tinha a impressão de que ele no fundo iria se revelar, forçando a barra pra algo, um beijo ou sair talvez...
Descemos do brinquedo, subimos as escadas e um totó estava de olho no que sobrara do churrasco. Ao contrário de toooodoooos os rapazes ele não gritou, bateu o pé nem nada agressivo. Muito pelo contrário, foi gentil com o cão, rotulo-u Amiguinho. Já sorriu interiormente um riso de felicidade q de tão bobo tivesse vergonha de se mostrar nos lábios, pois foi assim o meu. Naquele instante parei pra prestar atenção no rapaz que estava comigo há algumas horas. Gentil, de riso fácil, longos cabelos, ótima companhia e dono de uns olhos curioooosos intrigantes. No frio da praça ele propôs a deixar comigo o casaco que parecia o meu, mas era o dele e foi ele que deu início a tudo isso. Ele o casaco... tá eu ti conto. O nome dele é... Bruno♥ chará do meu ursinho não é fofo?! Ele também, mas ele é branco. Um carinho de pessoa, pena essa face louca da vida agora, justo agora.[...]
Sentamos 'a beira do abismo' pra conversar, tão bom, dava para conta tudo sem restrição e ele tão recente passou-me a segurança de amigo de infância. A graça era encontrar as semelhanças que vinham aos montes, o gosto por comida italiana (massas em especial), gosto por política, faculdade de letras, Iron Maiden e quando vi eu estava deitada em seu colo contando tudo despudoradamente, mas NÃO! Ele talvez em sua normalidade começou a acarinhar-me, apenas os braços, só que é de minha natureza não receber carinho. Não assim de um ... estranho. Tá ele é uma meiguice, porém ainda podia ser meu assassino. E essa parte eu temia. Num misto de medo e encanto...
--- Tenho de ir pra casa.
O dia só então começava de verdade a acabar, e uma filmezinho breve passou perante meus olhos e eu voltei ao começo, ao meu comentário, a minha primeira visão dele. Como pode? bastou-nos algumas horas e ficamos amigos, parecia mentira, historinha de livro infantil. Era verdade felizmente por ter acontecido e infelizmente por estar terminando. Quando entrei no carro para vir pra casa, fiquei lembrando do medo e da sensação gostosa que tive ao entrar e sentar no carona pela primeira vez e num dia só, aquela já era a terceira, sendo que na segunda prevaleceu a emoção do perigo eu poderia morrer pelas mãos dele (ou por um acidente comum de automóveis), mas eu queria estar com ele. Sei lá.
Chegar em casa foi... como posso dizer? Ah! Bem. Cheguei, viva, sã, salva, com um novo amigo. Mostrando meu cantinho da roça, apontando minha janela e sai correndo
--- Peraí! Rapidinho! Tenho mania de sair correndo, do nada... tenho de parar com issu. É que achei necessário mostrá-lo meu casaco, q é igual ao dele, mas é o meu e aquele papo todo que já escrevi tantas vezes. Nossa meio da terceira página e ainda queria contar tanta coisa, mas esse sono...
Dividimos o último Trident. Dividir é bom... Ele é bonzinho, confiável (mas se e acontecer algo pelos próximos dias ele quem me matou!).
No fim nos despedimos sem despedidas, queria ficar um pouco mais, perguntar mais coisas, falar mais, mas só restou atender ao chamado de meu pai e entrar. Deixando-o com a moeda no bolso, um clipe de metal roubado, meio trident e um abraço. Findou-se assim. Então entrei, subi, e a caminho do banho encontrei uma corrente de clipes que me fez sorrir,
e vim correndo contar-te tudo. Agora abandono o ar de aventureira e me deito, abraço o Bruno e lembro com carinho do outro... Boa noite, Eni. Até breve."
Não se deve contar o que só se confessa ao seu diário, mas disse-te q assim faria e fiz. O "vermelho e xadrez" deixa pra outra ocasião!
Quando e se possível, responda e conte um pouco a sua versão. Embalos de sábado a noite rsrsrs
Abraço, a gente se esbarra...
algum dia, daqui a algum tempo, se o tempo permitir, é claro!
Reencontro comemorativo JÁ MARCADO apenas UM ANO DEPOIS !
O tempo gosta de brincar comigo, viu B, UM ANO!